{"id":6233,"date":"2020-06-15T08:17:02","date_gmt":"2020-06-15T07:17:02","guid":{"rendered":"https:\/\/www.mondialduchasselas.com\/?p=6233"},"modified":"2020-06-15T08:22:13","modified_gmt":"2020-06-15T07:22:13","slug":"o-apela-da-montanha","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.mondialduchasselas.com\/o-apela-da-montanha\/","title":{"rendered":"O apela da montanha"},"content":{"rendered":"\n

Article en portugais de Marc Barros dans le magazine br\u00e9silien Revista Gula<\/a>.<\/p>\n\n\n\n

Bancos, rel\u00f3gios e chocolates. Montanha, neve e queijos. \nSer\u00e3o estas, talvez, as principais imagens que nos assomam quando \npensamos na Su\u00ed\u00e7a. Mas este \u00e9 tamb\u00e9m um pa\u00eds vinhateiro de tradi\u00e7\u00f5es \nseculares, onde a altitude tem um papel determinante e a palavra m\u00e1gica \n\u00e9\u2026 Chasselas.<\/strong><\/h4>\n\n\n\n

\u00c9 certo que a produ\u00e7\u00e3o de vinhos su\u00ed\u00e7os n\u00e3o \u00e9 t\u00e3o reconhecida face \naos pares europeus, sobretudo porque cerca de 99% dos vinhos que o pa\u00eds \nelabora s\u00e3o bebidos localmente (a Su\u00ed\u00e7a ainda importa cerca de dois \nter\u00e7os do que consome). O consumo de vinho naquele pa\u00eds n\u00e3o \u00e9 \ndespiciendo \u2013 33 litros per capita, ocupando a quarta posi\u00e7\u00e3o no topo \ndos maiores consumidores mundiais.<\/p>\n\n\n\n

\"\"\/<\/figure>\n\n\n\n


\nMas o que nos interessa aqui s\u00e3o os vinhos su\u00ed\u00e7os, esses desconhecidos. \nVinhos brancos, alicer\u00e7ados na casta Chasselas, e tintos de Pinot Noir, \ns\u00e3o predominantes. A onipresente Chasselas (pelo menos na Su\u00ed\u00e7a \nfrancesa) responde por 19,7% do encepamento do pa\u00eds (3.734 ha de um \ntotal que ronda 15.000 ha) e produz vinhos frutados, de final levemente \ndoce e, nos melhores exemplares, de franca acidez e mineralidade, capaz \nde envelhecer graciosamente, como comprov\u00e1mos em alguns exemplares mais \ndatados, entre os quais vinhos com quase tr\u00eas d\u00e9cadas.<\/p>\n\n\n\n


\nVariedades como as tintas Gamay, Gamaret e outras menos disseminadas, \ncomo a Mala (um h\u00edbrido de Gamaret) d\u00e3o origem a vinhos sui generis, de \nidentidade bem vincada, num n\u00edvel diverso dos vinhos produzidos com base\n nas castas internacionais. <\/p>\n\n\n\n

Num pa\u00eds em que os Alpes formam cerca de dois ter\u00e7os do territ\u00f3rio, \nintervalado pelo Plateau (planalto, onde se localizam as principais \ncidades do pa\u00eds) e a cordilheira do Jura, \u00e9 por demais evidente que a \naltitude joga um papel determinante nas vinhas, em grande parte \ndispostas em patamares e terra\u00e7os, gozando de temperaturas m\u00e9dias entre \nos 9\u00baC e 12\u00baC. Dada a configura\u00e7\u00e3o orogr\u00e1fica e o pre\u00e7o da m\u00e3o-de-obra \n(produtores afirmaram que pagam cerca de 15 euros\/hora a vindimadores de\n origem sobretudo portuguesa e polaca, mas outro relatos apontam para \nvalores que rondam 40 a 45 euros\/hora), os custos de produ\u00e7\u00e3o s\u00e3o \nelevad\u00edssimos, raz\u00e3o pela qual os vinhos su\u00ed\u00e7os (tal como quase tudo no \npa\u00eds) s\u00e3o caros \u2013 os vinhos entram no mercado a pre\u00e7os nunca inferiores a\n 12\/13 euros.<\/p>\n\n\n\n


\nA Su\u00ed\u00e7a vinhateira \u00e9 formada por seis regi\u00f5es, onde se imp\u00f5e o modelo \ndas AOC \u00e0 francesa. Valais, no cora\u00e7\u00e3o dos Alpes, Vaud, nas margens do \nrio Geneva ou Leman, Jura e os Tr\u00eas Lagos, Ticino no sul (onde os \nmelhores Merlot equiparam-se aos Supertoscanos) e uma forte divis\u00e3o de \nregi\u00f5es na Su\u00ed\u00e7a germ\u00e2nica. Nem sempre foi assim: este rigor foi sendo \nimposto gradualmente \u00e0 custa do loteamento de vinhos su\u00ed\u00e7os com vinho a \ngranel importado. A chaptaliza\u00e7\u00e3o \u00e9 uma ferramenta muitas vezes \nnecess\u00e1ria e as fermenta\u00e7\u00f5es malol\u00e1ticas s\u00e3o pr\u00e1tica comum para evitar o\n tart\u00e1rico considerado em excesso (frequentemente em detrimento da \nsensa\u00e7\u00e3o de frescor que a acidez providencia).<\/p>\n\n\n\n

Muros, lagos e a\u00e7\u00facares<\/strong><\/p>\n\n\n\n

\"\"\/<\/figure>\n\n\n\n

Por ocasi\u00e3o da mais recente edi\u00e7\u00e3o do Concurso Mundial de Bruxelas, que teve lugar em Aigle, a GULA<\/strong> teve a oportunidade de visitar algumas regi\u00f5es e produtores nas regi\u00f5es do Vaud e Jura Tr\u00eas Lagos.<\/p>\n\n\n\n


\nNo Vaud, as vinhas s\u00e3o temperadas pela proximidade da grande massa de \n\u00e1gua que constitui o lago Geneva (ou Leman). Aqui, o Chasselas \u00e9 produto\n do alto rendimento da vinha (acima de 100 hl por ha) e o terroir ganha \nm\u00e1xima express\u00e3o em Lavaux, com os seus altos muros classificados \nPatrim\u00f3nio Mundial da Humanidade e os pre\u00e7os quase obscenos dos vinhos. \nAqui, pontificam os Grand Cru Dezaley (65ha) e Calamin (17 ha). A casta \nChasselas apresenta nervo e tens\u00e3o gloriosos, com express\u00e3o distinta das\n restantes regi\u00f5es, fruto das fontes de exposi\u00e7\u00e3o solar: a que prov\u00e9m do\n pr\u00f3prio sol, a que reflete do amplo espelho de \u00e1gua do lago Geneva e \naquela que reverbera dos 30 quil\u00f3metros de muros constru\u00eddos de Lavaux. \nEstes t\u00eam origem na presen\u00e7a cisterciense, muito marcante e que continua\n a dominar a estrutura da propriedade. \u00c9, ainda hoje, a maior regi\u00e3o de \nvinha cont\u00ednua na Su\u00ed\u00e7a, num total de 780 ha no conjunto da \n\u201cAppelation\u201d.<\/p>\n\n\n\n


\nAinda no Vaud, La C\u00f4te forma um arco que percorre desde oeste de \nLausanne at\u00e9 \u00e0 cidade de Geneva. Na comuna de Mont-sur-Rolle, distrito \nde Nyon, destacam-se os vinhos nascidos dos 260 ha de vinhas de \nprodutores como Domaine de Autecour, Domaine de Beausoleil, Chateau de \nMont ou Domaine de Vieux Toit. A capacidade de envelhecimento destes \nvinhos consegue ser not\u00e1vel, como constat\u00e1mos com um Domaine de Autecour\n Reserva 1990 (engarrafado ent\u00e3o com rolha de corti\u00e7a, ao contr\u00e1rio das \natuais screwcaps\u2026), cheio de nervo e frescura, onde a acidez, ao \ncontr\u00e1rio do tradicional, havia ganho aos a\u00e7\u00facares a batalha pela \nsupremacia sensorial.<\/p>\n\n\n\n


\nPor sua vez, as vinhas voltadas a sul nas margens sobre o lago \nNeuch\u00e2tel, dominadas por Chasselas e Pinot Noir, proporcionam vinhos de \nmaior frescura, muitas vezes com um leve apontamento de g\u00e1s propiciado \npelo contacto \u201csur lies\u201d. De forma similar, as vinhas cultivadas a norte\n do lago Bienne oferecem vinhos mais finos e elegantes, com base nas \nmesmas variedades, mas onde a introdu\u00e7\u00e3o de outras, como Sauvignon Blanc\n ou Pinot Grigio (como testemunh\u00e1mos nas pequenas parcelas em Ligerz), \naporta uma nota de saud\u00e1vel diversidade.<\/p>\n\n\n\n


\nA regi\u00e3o definida pelos tr\u00eas lagos Neuch\u00e2tel, Bienne e Morat compreende \n975 hectares de vinhedos, sendo a menor em termos de produ\u00e7\u00e3o (5%). Aqui\n a principal variedade \u00e9 a Pinot Noir que, para al\u00e9m dos tintos frescos e\n leves, \u00e9 usada na produ\u00e7\u00e3o do ros\u00e9 conhecido como Oeil de Perdrix. <\/p>\n\n\n\n


\nEm Ligerz, jovens produtores como Christian Dexl, propriet\u00e1rio da Keller\n am See, juntam \u00e0 tradi\u00e7\u00e3o local uma perspetiva mais aberta obtida em \noutras paragens \u2013 no caso, Austr\u00e1lia. Este produtor biodin\u00e2mico da AOC \nBielersee (mas n\u00e3o radical nem natural, pois usa SO2, ao contr\u00e1rio de \noutros que desenvolvem a pr\u00e1tica na regi\u00e3o h\u00e1 cerca de 30 anos), cultiva\n 2,5 ha (a m\u00e9dia local ronda 2 a 6 ha), tendo iniciado a sua produ\u00e7\u00e3o em\n 2016. Com uma m\u00e9dia de produ\u00e7\u00e3o de 10 a 12.000 garrafas\/ano, obt\u00e9m das \nvinhas (algumas com idades entre 25 a 30 anos) um rendimento que oscila \nem torno dos 6000 kgs\/ha. O equil\u00edbrio entre acidez, do\u00e7ura e tanino \u00e9 \nnot\u00f3rio: vinificado com enga\u00e7os, este produtor recusa chaptalizar \u2013 \nvantagem de ser produtor biol\u00f3gico, pois retira mais a\u00e7\u00facares das uvas \u2013\n e os vinhos atingem n\u00edveis de acidez entre 6 a 7 gr.\/l. A mineralidade \u00e9\n outra nota destes vinhos que nascem em solos calc\u00e1rios e pouco \nprofundos, que predominam na regi\u00e3o desde Geneve at\u00e9 Ligerz. Novas \nvariedades, como Sauvignon Blanc e Pinot Gris, juntam-se a outras como \nGrand Noir ou Syrah e comp\u00f5em um portef\u00f3lio rico, apesar de curto, a que\n acrescenta um espumante bruto natural produzido em m\u00e9todo artesanal.<\/p>\n\n\n\n


\nNuma outra dimens\u00e3o, em M\u00f4itiers (Neuch\u00e2tel), as Caves Mauler produzem \nanualmente cerca de 600.000 garrafas de espumante, tendo em est\u00e1gio \ncerca de 2,5 milh\u00f5es de garrafas. Com 20 refer\u00eancias no total, os \nespumantes s\u00e3o produzidos \u201c\u00e0 la Champagne\u201d, entre brut nature, bem \ninteressantes meio doce (com 1% de licor de expedi\u00e7\u00e3o) e doce. As castas\n predominantes s\u00e3o Pinot Noir, Chardonnay e algum Colombay e usam \nleveduras adquiridas na regi\u00e3o de Champanhe. Nesta casa, fundada em 1829\n e atualmente na quinta gera\u00e7\u00e3o de propriet\u00e1rios, pudemos provar um \nCuv\u00e9e Brut Nature 2012, um Cuv\u00e9e Louis Edouard Mauler Brut Pinot Noir e \nChardonnay de 2011 e um Cuv\u00e9e Excellence Brut 2013, que t\u00eam como nota \ntransversal as notas de pastelaria, flores brancas e amplitude de boca \nnot\u00e1vel.<\/p>\n\n\n\n


\nMas os vinhos su\u00ed\u00e7os n\u00e3o ficam por aqui, como constatamos atrav\u00e9s da uma\n pequena prova de Merlots de Ticino. Muito terroirs num s\u00f3 pa\u00eds \ndemonstram que a diversidade \u00e9 sempre uma mais-valia. Nem sempre \nconhecida de todos. Est\u00e1 na hora de desvendar este segredo.
\n <\/p>\n\n\n\n

A visitar:<\/h3>\n\n\n\n
\"\"\/<\/figure>\n\n\n\n

A casa da fada verde<\/strong>
\nEm Val-de-Travers, onde nasceu o Sr. Pernod (o primeiro exilado fiscal \nsu\u00ed\u00e7o, que partiu para o sul de Fran\u00e7a para fugir \u00e0 elevada carga \nfiscal) e viveu por tr\u00eas anos Jean-Jacques Rousseau, onde surgiram casas\n relojoeiras como Chopard e Piaget, a Maison de l\u2019Absinthe, instalada na\n antiga sede da Pol\u00edcia Municipal, conta a hist\u00f3ria da bebida conhecida \ncomo \u201cFada Verde\u201d. 
\nProibido entre 1910 e 2005, o absinto esteve sempre conotado com uma \nbebida proibida, demencial e associada ao mundo das artes. Neste \nriqu\u00edssimo museu podemos conhecer um pouco mais sobre o absinto, como \u00e9 \nproduzido, cozinhar \u201csouffl\u00e9 de f\u00e9e verte\u201d (que Fran\u00e7ois Mitterrand \nprovou numa visita de Estado em 1983, em plena \u201clei seca\u201d, e valeu tr\u00eas \nanos de pris\u00e3o ao chefe prevaricador) e provar in\u00fameros exemplares desta\n bebida, que oscila entre 52 e 78% de volume alco\u00f3lico e cuja \nexperi\u00eancia resulta do equil\u00edbrio entre anis, a\u00e7\u00facar e \u00e1lcool, \u00e1gua \ncristalina e os \u00f3leos essenciais das plantas que lhe d\u00e3o origem.<\/p>\n\n\n\n

Maison de l\u2019Absinthe
Grande Rue 10, 2112 M\u00f4tiers
T. +41 (0)32 860 10 00
www.maison-absinthe.ch<\/a><\/em><\/p>\n\n\n\n

Rousseau a escapar pelo al\u00e7ap\u00e3o<\/strong>
\nFamosa pen\u00ednsula do lago Bielersee, esta St. Peter Island \u00e9 conhecida \npela sua paz e tranquilidade. No que \u00e9 hoje o hotel St Peterinsel \nresidia um priorado estabelecido pela ordem de Cluny, no s\u00e9culo XII, e \nonde Rousseau ficou entre Setembro e Outubro de 1756. Ainda hoje \u00e9 \nposs\u00edvel visitar os seus aposentos, que inclu\u00edam um al\u00e7ap\u00e3o por onde o \nfil\u00f3sofo escapava sempre que recebia visitantes mais inoportunos\u2026 Hoje \u00e9\n propriedade da Bourgeoisie de Berna e alberga um hotel tr\u00eas estrelas.<\/p>\n\n\n\n

Hotel St Peterinsel
Heidenweg 26, 3235 Erlach
T. +41 32 338 11 14
www.st-petersinsel.com<\/a><\/em><\/p>\n\n\n\n

A primeira festa do s\u00e9culo<\/strong>
\nNas margens do lago Geneva, em Vevey, ter\u00e1 lugar, entre 18 de julho e 11\n de agosto, a F\u00eate des Vignerons 2019. Patrim\u00f3nio Imaterial da \nHumanidade, esta tem a particularidade de realizar-se apenas uma vez em \ncada 25 anos (ou seja, a pr\u00f3xima ser\u00e1 a primeira do s\u00e9culo). Pudemos \ntestemunhar as prepara\u00e7\u00f5es e atestamos a grandiosidade do espet\u00e1culo que\n est\u00e1 a ser preparado. Em 12 cenas, reproduz-se o ciclo anual da vinha e\n do vinho, com mais de 1000 artistas, entre m\u00fasico e cantores, e 5000 \natores. S\u00e3o esperadas cerca de 20 mil pessoas.<\/p>\n\n\n\n

<\/a>www.fetedesvignerons.ch<\/a><\/em>
 <\/p>\n\n\n\n

Solothurn<\/strong>
Cidade que fica marcada pela \u00fanica passagem que liga It\u00e1lia a partir dos Alpes, ficou famosa pela sua fixa\u00e7\u00e3o numerol\u00f3gica (poucas edifica\u00e7\u00f5es, igrejas, fontes ou bicas de \u00e1gua n\u00e3o ter\u00e3o o n\u00famero 11 como refer\u00eancia ). Cidade cat\u00f3lica fundada em 1032 (s\u00e9c. XI), tornou-se o 11\u00ba cant\u00e3o, com 11 governantes, 11 igrejas e capelas, 11 fontes e 11 pontes. Tem at\u00e9 a peculiaridade de um dos muitos rel\u00f3gios p\u00fablicos (n\u00e3o sabemos de se 11\u2026) dar apenas as\u2026 11 horas. Cidade barroca, alberga bel\u00edssimos monumentos hist\u00f3ricos e constru\u00e7\u00f5es aristocr\u00e1ticas. A conhecer, a Catedral de St. Urs, cuja fachada foi doada por Lu\u00eds XIV, ou o Hotel La Couronne, onde \u00e0 passagem de Napole\u00e3o, os cozinheiros afadigaram-se durante tr\u00eas dias para preparar a visita do Imperador que, quando chegou\u2026 pediu apenas um copo de \u00e1gua. Provar o bolo de Solothurn na pastelaria Suteria \u00e9 obrigat\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n

Biel\/Bienne<\/strong>
Se Solothurn \u00e9 a capital do barroco, Biel tem um passado ligado sobretudo \u00e0 ind\u00fastria. Foi aqui que se fixou a Rolex e \u00e9 onde est\u00e1 o Centro de Engenharia de Precis\u00e3o. A cidade antiga \u00e9 um portento e, curiosamente, ao contr\u00e1rio do que aconteceu em outras cidades, manteve-se uma cidade viva, habitada, onde os locais trabalham e os edif\u00edcios s\u00e3o reabilitados de acordo com as especificidades originais. <\/p>\n\n\n\n

La Chaux-de-Fonds<\/strong>
Situada no cant\u00e3o de Neuch\u00e2tel, no sop\u00e9 das montanhas do Jura, La Chaux-de-Fonds foi fundada em 1656 e tem no setor relojoeiro e tecnologia parte da sua reputa\u00e7\u00e3o, fazendo mesmo parte da lista de patrim\u00f3nio da UNESCO pelo seu urbanismo relojoeiro. Aqui nasceram marcas como Pierre Jaquet Droz, Greubel Forsey ou Omega e a cidade foi ber\u00e7o de ilustres como Le Corbusier e Louis Chevrolet. Situada a 1000 metros de altitude, goza do ep\u00edteto de cidade mais alta da Europa.
 <\/p>\n\n\n\n

Como viajar na Su\u00ed\u00e7a:<\/h3>\n\n\n\n

O trem \u00e9 o meio de transporte universal, mais pr\u00e1tico e eficiente. A reconhecida pontualidade su\u00ed\u00e7a n\u00e3o \u00e9 uma palavra v\u00e3: aqui n\u00e3o h\u00e1 receio de atrasos nem falha nas conex\u00f5es. A companhia f\u00e9rrea su\u00ed\u00e7a disponibiliza um passe global que permite viajar em toda a rede do pa\u00eds, em diversas modalidades, com pre\u00e7os que oscilam entre 232 CHF (3 dias em 2\u00aa classe) a 810 CHF (15 dias em primeira classe). O passe inclui viagens de \u00f4nibus e barco.<\/p>\n\n\n\n

MySwitzerland.com\/rail <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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